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O Grande Desafio nos Preços: Por Que a Reforma Tributária Forçará Empresas a ‘Reescrever’ Seus Preços?

22 de outubro de 2025
Jornal Contábil

A aprovação da Reforma Tributária no Brasil, com a transição para o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) Dual (composto pela CBS e pelo IBS), não é apenas uma mudança nas guias de recolhimento; é uma revolução profunda na forma como o custo e o lucro são calculados no país.

Se antes o empresário navegava em um “mar de impostos” escondidos e cumulativos (o chamado imposto “por dentro”), agora ele terá que lidar com uma alíquota única e transparente, que expõe o custo tributário real. Por isso, a reestruturação da formação de preços não é uma opção, mas uma questão de sobrevivência.

A seguir, detalhamos os quatro pilares que forçarão a reprecificação em todas as cadeias produtivas:

 

1. O Fim da “Cascata” Escondida: A Não Cumulatividade Plena

O modelo atual, com IPI, PIS, COFINS, ICMS e ISS, era famoso pela cumulatividade em certas etapas da cadeia. Simplificando: uma empresa pagava imposto sobre o que ela vendia e não conseguia recuperar integralmente o imposto pago em suas compras (insumos, energia, etc.). Esse imposto não recuperado virava custo e era embutido no preço final, criando uma “cascata” invisível.

O que muda:

Impacto no Preço:

 

2. O Choque do Setor de Serviços: A Disparada da Alíquota

Se a indústria e o comércio têm motivos para otimismo, o setor de serviços enfrenta o maior desafio de reprecificação.

O que muda:

Impacto no Preço:

 

3. Fim da Guerra Fiscal: O Preço Não Segue Mais a Origem

No sistema atual, o ICMS era cobrado na origem (estado onde o produto era fabricado), gerando a chamada “guerra fiscal”, onde estados concediam benefícios para atrair fábricas.

O que muda:

Impacto no Preço:

 

4. Transparência do Imposto (“Imposto por Fora”)

O sistema atual cobra a maioria dos impostos “por dentro” do preço final. O consumidor compra um produto por R$100, mas não sabe quanto desse valor é imposto.

A aprovação da Reforma Tributária no Brasil, com a transição para o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) Dual (composto pela CBS e pelo IBS), não é apenas uma mudança nas guias de recolhimento; é uma revolução profunda na forma como o custo e o lucro são calculados no país.

Se antes o empresário navegava em um “mar de impostos” escondidos e cumulativos (o chamado imposto “por dentro”), agora ele terá que lidar com uma alíquota única e transparente, que expõe o custo tributário real. Por isso, a reestruturação da formação de preços não é uma opção, mas uma questão de sobrevivência.

A seguir, detalhamos os quatro pilares que forçarão a reprecificação em todas as cadeias produtivas:

 

1. O Fim da “Cascata” Escondida: A Não Cumulatividade Plena

O modelo atual, com IPI, PIS, COFINS, ICMS e ISS, era famoso pela cumulatividade em certas etapas da cadeia. Simplificando: uma empresa pagava imposto sobre o que ela vendia e não conseguia recuperar integralmente o imposto pago em suas compras (insumos, energia, etc.). Esse imposto não recuperado virava custo e era embutido no preço final, criando uma “cascata” invisível.

O que muda:

  • Crédito Amplo: O IVA Dual (IBS e CBS) promete a não cumulatividade plena. Isso significa que todo imposto pago em bens e serviços usados como insumo para a produção (com poucas exceções) poderá ser integralmente creditado.

Impacto no Preço:

  • Indústria e Agronegócio: Setores com longas cadeias produtivas (que mais sofrem com a cumulatividade atual) tendem a ter uma desoneração da carga efetiva, o que lhes dará espaço para potencialmente reduzir o preço de seus produtos ou aumentar a margem. Uma nova precificação é obrigatória para aproveitar essa nova eficiência.

 

2. O Choque do Setor de Serviços: A Disparada da Alíquota

Se a indústria e o comércio têm motivos para otimismo, o setor de serviços enfrenta o maior desafio de reprecificação.

  • O Cenário Atual: Muitos prestadores de serviço, especialmente aqueles no regime de Lucro Presumido, pagavam alíquotas efetivas de impostos sobre o consumo relativamente baixas (combinando ISS, PIS e COFINS, em geral, em torno de 8% a 15% sobre o faturamento).

O que muda:

  • Aumento na Alíquota: A alíquota unificada do IVA Dual (estimada entre 26,5% e 28,5% na alíquota padrão) é drasticamente superior à que o setor de serviços está acostumado. Mesmo com a previsão de alíquotas reduzidas (para saúde, educação e profissões intelectuais) ou créditos presumidos sobre folha de pagamento, a carga real deve aumentar para a maioria.

Impacto no Preço:

  • Repasse da carga tributária: O prestador de serviço terá que repassar o aumento da carga ao consumidor final, ou buscar estratégias agressivas para aumentar a produtividade e absorver o custo, sob pena de ver sua margem de lucro aniquilada.

 

3. Fim da Guerra Fiscal: O Preço Não Segue Mais a Origem

No sistema atual, o ICMS era cobrado na origem (estado onde o produto era fabricado), gerando a chamada “guerra fiscal”, onde estados concediam benefícios para atrair fábricas.

O que muda:

  • Mudança com o IVA:O IVA Dual será cobrado no destino (estado onde o bem ou serviço é consumido).

Impacto no Preço:

  • Incentivos fiscais:Empresas que se beneficiam de incentivos fiscais em seus estados de origem verão seus benefícios desaparecerem gradualmente.O cálculo de preço não será mais distorcido por onde a produção ocorre, mas sim pela alíquota efetiva do destino. A gestão de preços e estoques se simplificará, mas exigirá uma nova matriz de precificação unificada.

 

4. Transparência do Imposto (“Imposto por Fora”)

O sistema atual cobra a maioria dos impostos “por dentro” do preço final. O consumidor compra um produto por R$100, mas não sabe quanto desse valor é imposto.

O que muda:

  • IVA por fora: O IVA será cobrado “por fora” do preço, ou seja, o consumidor verá o valor do produto e, separadamente, o valor do imposto.

Impacto no Preço e no Consumo:

  • Redefinição de margens: O preço de tabela sem imposto será o foco principal. O empresário terá que ser muito mais preciso ao definir sua margem de lucro e custo de produção, pois o consumidor terá visibilidade total da carga tributária. Em um cenário de alta alíquota, a transparência pode gerar pressão do consumidor, exigindo que as empresas otimizem a margem de lucro bruto para que o preço final com imposto não assuste.

As empresas que falharem em recalcular seus preços de forma estratégica, aproveitando os novos créditos ou mitigando os aumentos de alíquota, correrão o risco de:

  • Perder competitividade (se repassarem imposto a mais por ineficiência).
  • Perder margem de lucro (se absorverem o aumento de custo da transição sem ajuste).

A nova era tributária do Brasil não será definida pela arrecadação, mas pela capacidade de adaptação do empresário ao novo e transparente mundo dos custos.

O Caos Tributário Terminou. Sua Reorganização Está Apenas Começando.

A Reforma Tributária não é só uma mudança de alíquotas: é a redefinição completa de como o seu lucro é gerado. Setores ganharão eficiência, outros enfrentarão o choque da nova alíquota do IVA. Ignorar a transição significa correr o risco de:

? Precificar errado e perder margem. ? Perder créditos que o novo sistema oferece. ? Ser pego de surpresa pela fiscalização.

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